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HISTÓRIA DO LIVRO:
Sob
o Sol da Toscana é um relato da vida da autora Frances Mayes, quando
ela comprou uma casa na Itália.
Mayes, ao se
apaixonar pela a Itália, decide comprar uma antiga casa no interior de Toscana.
A antiga casa, chamada de Bramasole
(bramare, ansiar por, e sole, sol:
algo que anseia pelo sol), é maravilhosa aos olhos da autora, mesmo com tantas
reformas necessárias.
O livro trata desde a
compra da casa, até ela se tornar o lar perfeito dos sonhos da autora. Todas as
reformas que foram feitas, todos os detalhes da casa, descrevendo todos os
passos para tornar a antiga casa, habitável novamente.
A história trata também
da vida na Itália, dos costumes, culinária, lugares, paisagens, passeios pelas
regiões de Toscana, plantações, arte, entre diversos outros aspectos que
fascinaram a autora.
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MINHA OPINIÃO:
Eu gostei bastante do
livro, pois vários assuntos tratados eu me identifiquei bastante.
Por exemplo, quanto à
reforma da casa antiga, todos os procedimentos foram muito interessantes, já
que sou Engenheira Civil. Então, esses relatos das reformas foram muito
instrutivos e divertidos.
As partes que tratam
da vida na Itália, foi uma leitura muito gostosa. As descrições sobre a culinária,
sobre a beleza das construções, sobre o estilo de vida da Itália, me deixaram
com imensa vontade de ir para a Itália. Existem momentos do livro que nos levam
para a Itália, que o leitor se sente inserido na descrição da autora.
O livro traz também
diversas receitas típicas italianas, com os comentários da autora. As receitas
doces e algumas massas eu pretendo fazer, mas a maioria das receitas envolve
carne, e, como eu sou vegetariana, confesso que pulei essas partes do livro.
Uma das partes
engraçadas foi o relato do ponto de vista da autora americana, falando do gesticular dos italianos. Eu, como descendente
de italianos, estou acostumada com a família gesticulando e falando alto, e
comendo o dia inteiro kkk. Foi bem engraçado essa parte do livro... Segue um
trecho que eu gostei muito:
“Até que ponto vamos nos tornar italianos? Não muito, receio. Somos
claros demais. Incapazes de usar os gestos como acompanhamento natural da
conversa. Uma vez vi um homem sair do aperto da cabine telefônica para poder
movimentar as mão enquanto falava. Muitas pessoas estacionam no acostamento
para falar aos celulares porque simplesmente não conseguem manter uma das mãos
no volante e a outra no telefone enquanto conversam. Nós nunca dominaremos a
arte de todos falarem ao mesmo tempo”.
Esse é um ponto que
gostei muito do livro, quando a autora mostra a cultura italiana.
Eu só não gostei de
alguns pontos do livro:
*Muito descritivo.
Isso às vezes é cansativo. Senti falta de diálogos.
*Crítica da autora à
Igreja Católica. No final do livro, senti algumas críticas um pouco pesadas da
autora em relação aos milagres que ocorrem na Igreja Católica. Não concordo com
a autora.
*Mudança brusca de
assunto. Em alguns momentos, senti que a autora mudava de assunto sem ter um
prosseguimento nas ideias, isso deixou o relato dela um pouco confuso.
Apesar desses pontos
negativos, o livro é muito bom mesmo, vale a pena ler. É uma viagem gostosa
pelo mundo italiano. Recomendo para todos.
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