20 de julho de 2014

LIVRO ~*~ A DAMA DA ILHA – Patricia Cabot (Meg Cabot)

~*~ HISTÓRIA DO LIVRO:
A Dama da Ilha é um romance histórico da autora Meg Cabot, que utilizou o pseudônimo de Patricia Cabot para publicar este e outros livros.
A história se passa na Escócia, no ano de 1847, e conta a história de Reilly Stanton e Brenna Donnegal.
O médico Reilly Stanton é um nobre londrino, que cursou medicina, pois acha fascinante o assunto e deseja fazer a diferença na vida das pessoas. Após sua noiva romper o noivado por não querer que Stanton se dedique a profissão de médico, mas sim que se dedique ao seu título nobre de marquês, Stanton decide se mudar para o interior da Escócia, para provar seu valor como médico para que sua ex-noiva o aceite de volta.
Na Escócia, Reilly se depara com uma mulher fora do comum, a senhorita Brenna Donnegal. Brenna é uma mulher muito atraente, inteligente, e muito geniosa. Brenna é ruiva, e não usa os costumeiros vestidos das damas da época: Brenna utiliza calças, algo fora do comum na época. Brenna está na ilha escocesa trabalhando no lugar do pai, como “médica” na ilha, mesmo sem ter cursado medicina. Brenna cuida das pessoas da ilha, e ainda possui diversos segredos...
Ao mesmo tempo que Reilly acha fascinante aquela mulher ruiva, Brenna também acha fascinante aquele médico lindo, cavalheiro, cheiroso, gentil. Brenna o acha muito diferente de Lorde Glendenning, o nobre da ilha, que quer casar com Brenna a todo o custo.
Entre se acostumar com a vida na Escócia e conquistar seus pacientes aldeões, Reilly percebe que não consegue mais parar de pensar em Brenna, mesmo com tantos segredos que ele acaba descobrindo.
 ~*~ MINHA OPINIÃO:
Uma palavra: PERFEITO. O livro é excelente, acredito que um dos melhores escritos por Meg Cabot.
Possui romance, aventura, cenas picantes, ciência, humor, descrições da ilha escocesa... Tudo!
Os personagens de Meg são extremamente cativantes. Os diálogos são muito bem elaborados, os mistérios envolvendo os personagens... Tudo foi muito bem escrito, e com a dose certa de humor!
Meg traz dados científicos à história, o que deixa o livro muito interessante. Além disso, Meg mostra como uma mulher deve seguir sua paixão pela ciência, sua paixão em ajudar aos outros.
Eu simplesmente amei o livro. Ele cria expectativa no leitor do começo à última página. O livro é muito perfeito, deixa o leitor maravilhado com a história, com a sensação de querer mais.
Me identifiquei com os personagens, sobretudo com Brenna e sua paixão pela ciência.
Recomendo para todas as leitoras que gostam de romances históricos!

12 de julho de 2014

~* MANIA NERD *~


LIVRO ~*~ SOB O SOL DA TOSCANA – Frances Mayes

~*~ HISTÓRIA DO LIVRO:
Sob o Sol da Toscana é um relato da vida da autora Frances Mayes, quando ela comprou uma casa na Itália.
Mayes, ao se apaixonar pela a Itália, decide comprar uma antiga casa no interior de Toscana. A antiga casa, chamada de Bramasole (bramare, ansiar por, e sole, sol: algo que anseia pelo sol), é maravilhosa aos olhos da autora, mesmo com tantas reformas necessárias.
O livro trata desde a compra da casa, até ela se tornar o lar perfeito dos sonhos da autora. Todas as reformas que foram feitas, todos os detalhes da casa, descrevendo todos os passos para tornar a antiga casa, habitável novamente.
A história trata também da vida na Itália, dos costumes, culinária, lugares, paisagens, passeios pelas regiões de Toscana, plantações, arte, entre diversos outros aspectos que fascinaram a autora.
~*~ MINHA OPINIÃO:
Eu gostei bastante do livro, pois vários assuntos tratados eu me identifiquei bastante.
Por exemplo, quanto à reforma da casa antiga, todos os procedimentos foram muito interessantes, já que sou Engenheira Civil. Então, esses relatos das reformas foram muito instrutivos e divertidos.
As partes que tratam da vida na Itália, foi uma leitura muito gostosa. As descrições sobre a culinária, sobre a beleza das construções, sobre o estilo de vida da Itália, me deixaram com imensa vontade de ir para a Itália. Existem momentos do livro que nos levam para a Itália, que o leitor se sente inserido na descrição da autora.
O livro traz também diversas receitas típicas italianas, com os comentários da autora. As receitas doces e algumas massas eu pretendo fazer, mas a maioria das receitas envolve carne, e, como eu sou vegetariana, confesso que pulei essas partes do livro.
Uma das partes engraçadas foi o relato do ponto de vista da autora americana, falando do gesticular dos italianos. Eu, como descendente de italianos, estou acostumada com a família gesticulando e falando alto, e comendo o dia inteiro kkk. Foi bem engraçado essa parte do livro... Segue um trecho que eu gostei muito:
Até que ponto vamos nos tornar italianos? Não muito, receio. Somos claros demais. Incapazes de usar os gestos como acompanhamento natural da conversa. Uma vez vi um homem sair do aperto da cabine telefônica para poder movimentar as mão enquanto falava. Muitas pessoas estacionam no acostamento para falar aos celulares porque simplesmente não conseguem manter uma das mãos no volante e a outra no telefone enquanto conversam. Nós nunca dominaremos a arte de todos falarem ao mesmo tempo”.
Esse é um ponto que gostei muito do livro, quando a autora mostra a cultura italiana.
Eu só não gostei de alguns pontos do livro:
*Muito descritivo. Isso às vezes é cansativo. Senti falta de diálogos.
*Crítica da autora à Igreja Católica. No final do livro, senti algumas críticas um pouco pesadas da autora em relação aos milagres que ocorrem na Igreja Católica. Não concordo com a autora.
*Mudança brusca de assunto. Em alguns momentos, senti que a autora mudava de assunto sem ter um prosseguimento nas ideias, isso deixou o relato dela um pouco confuso.

Apesar desses pontos negativos, o livro é muito bom mesmo, vale a pena ler. É uma viagem gostosa pelo mundo italiano. Recomendo para todos.